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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quando trocar as letras pode não significar dislexia



Facilmente atribuímos, e por vezes de forma errada, sinais de determinadas doenças a outras. É o caso da dislexia e da perturbação do processamento auditivo. A primeira consiste numa dificuldade de aprendizagem específica, cujos sintomas facilmente se confundem com outras patologias.
A Perturbação do Processamento Auditivo (PPA) é, por sua vez, uma disfunção auditiva que impede a capacidade de reconhecer e interpretar os sons, tendo como consequência problemas ao nível da linguagem e da aprendizagem.
Por vezes, trocar as letras na escrita e ter dificuldades na compreensão dos textos são sintomas comuns entre estas duas patologias.


Perturbação do Processamento Auditivo
Dislexia
O que é?
Problema funcional da audição (disfunção na forma como o cérebro processa o som recebido)
Dificuldade específica na aprendizagem da leitura e escrita (disfunção neurológica na forma como o cérebro processa a informação linguística)
Sintomas que podem ser observados de forma isolada ou em conjunto
Excessivamente distraído;
Reações excessivas a sons intensos;
Reação lenta a estímulos auditivos;
Dificuldade em compreender uma história/texto lido por outra pessoa; Dificuldade na localização sonora; Dificuldade em pronunciar o "r" e "l";
Troca letras na escrita;
Má caligrafia;
Dificuldade em memorizar a informação ouvida;
Solicita repetição da informação auditiva;
Muito agitado ou quieto demais.
Curtos períodos de atenção para atividades de leitura e escrita; Dificuldade em se expressar oralmente;
Dificuldade em compreender textos lidos pelo próprio;
Dificuldade na orientação de espaço e de tempo;
Lentidão na aprendizagem da leitura e da escrita;
Troca de letras na escrita;
Má caligrafia;
Vocabulário curto;
Dificuldades de memorização.
Histórico de frequentes otites;
Privação de estímulos sonoros nos primeiros anos de vida;
Baixo peso ao nascer;
Alterações neurológicas;
Problemas congénitos.
Alterações neurológicas ao nível do processamento da informação linguística.
A partir dos seis anos;
Realizado com exames auditivos específicos.
A partir do 2º ano de escolaridade formal, (cerca dos 7/8 anos) com exames específicos por uma equipe multidisciplinar (médicos, psicólogos, professores de educação especial, fonoaudiólogo, entre outros).
Tratamento
Sessões de Terapia da Fala com TREINO AUDITIVO.
A equipe que faz a avaliação define a melhor abordagem em cada caso.

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